Deve-se compreender, incialmente, que, aproximadamente, 90% do descarte urbano no Brasil ocorre em ambientes anaeróbios, ou seja, sem presença abundante de oxigênio. Os plásticos, nessas circunstâncias, não se degradam facilmente, visto que suas cadeias poliméricas são muito herméticas e longas, o que dificulta a ação dos micróbios ali presentes.
Vale salientar, ainda, que BIODEGRADAÇÃO e RECICLAGEM são atividades complementares e não excludentes, uma vez que não é possível reciclar 100% dos plásticos produzidos por questões técnicas e de logística. Dessa maneira, para se concluir o ciclo de vida de um plástico é necessário que o rejeito final do produto biodegrade quando descartado em um aterro sanitário.
Ademais, como complemento de informação, existem tecnologias de aditivos orgânicos, como o ECO-ONE, que fornece a “chave da porta” das cadeias poliméricas para o micróbio. Assim sendo, a ação microbiana é facilitada nesses ambientes carentes de oxigênio, tendo como produto do processo húmus e biogás, os quais podem ser utilizados na agricultura e geração de energia, respectivamente.